Da mesma forma que nós dizemos que ler livros de instruções é para maricas, os homens de cá acham que se passa o mesmo com as aulas de condução e então as únicas pessoas que tiram a carta são as senhoras... (Ahahahah! és um engraçadinho, deixa-te lá de cantigas! (vozes na minha cabeça) – Não! não estou a exagerar. É mesmo assim. Sentidos Proibidos, STOP’s e sinais vermelhos são meros objectos decorativos.) Ora claro está que o trânsito é caótico. Não é tão mau como aquelas imagens que já vi na TV dos cruzamentos na Índia, mas quase aposto que se conduzissem à inglesa a coisa…
Carro sem estar esmurrado, só no stand. Quando ainda são novos andam com aquelas almofadas de esferovite nas portas e com os plásticos protectores que trazem de origem para não riscar a pintura.
Tripoli não é simpática para peões. Há muito poucas passadeiras, ninguém respeita regras nenhumas, há buzinadelas e os grandes acidentes são os atropelamentos. Digamos que há uma falsa sensação de segurança ao atravessar a estrada acenando para o carro que acabará por nos deixar atravessar.
Narazie.
